O OLHO QUE TUDO VÊ

O OLHO QUE TUDO VÊ, é parte integrante da iconografia maçônica, é um lembrete aos maçons de que estão sempre sendo observados pelo GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.

Esse é um importante símbolo do Ser Supremo, adotado pela Maçonaria e amplamente utilizado por povos da antiguidade, como hebreus e egípcios, também identificado em religiões antigas e mistérios de sua origem. Uma inclinação natural da mente em relação a figura do órgão leva a revelação da função a que o mesmo se destina e seu sentido simbólico.  Assim, o pé muitas vezes foi adotado como o símbolo da rapidez, o braço da força, e a mão da fidelidade. Seguindo o mesmo princípio, o olho aberto foi escolhido como o símbolo da vigilância, e os olhos de Deus como o símbolo da vigilância divina e cuidados com o universo. 
Assim, o salmista diz em Salmos 34:15 "Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor", o que explica uma passagem posterior (Salmo 121:4), na qual é dito: "Eis que não tosquenejará nem dormirá aquele que guarda Israel."

Na Mitologia Egípcia o Olho de Hórus era um dos amuletos mais usados e poderosos. Hórus era um Deus solar, filho de Osíris e Isis, considerado como a manifestação do poder do sol. Era considerado a encarnação de Rá na terra, a manifestação solar no plano material, o princípio do fogo. 

O Olho Que Tudo Vê pode, então, ser considerado como um símbolo de Deus manifestado em sua onipresença. Preservando o personagem a que alude Salomão no livro de Provérbios 15:3, "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons. Um verdadeiro símbolo da divindade onipresente.

Nas religiões da Índia, o olho é de grande importância e destaque. Shiva, um dos mais importantes deuses da Índia, é retratado com três olhos, um mais brilhante do que as outras duas. Na Índia, desenhos são colocados à venda nas cidades e podem confundir os maçons que as visitam pois pensam que são Maçônica do mercado, simplesmente porque eles retratam o olho que tudo vê.
Devotos religiosos indianos consideram o pavão um pássaro sagrado por causa da semelhança das penas para um olho.

A primeira referência maçônica oficial ao OLHO, está em O Monitoramento Maçônico de Thomas
Smith Webb, em 1797, alguns anos depois que o Grande Selo foi projetado.
Em 1782, o OLHO QUE TUDO VÊ também denominado OLHO DA PROVIDÊNCIA,  foi adotado como parte do simbolismo no verso do Grande Selo dos Estados Unidos da América. O Olho foi introduzido pelo comitê original do projeto em 1776, e foi desenvolvido de acordo com as sugestões do consultor artístico Pierre Eugene du Simitiere. Um dos principais motivos é sua larga adoção pela Maçonaria e, sendo maçons os legisladores estadunidenses foi o seu uso difundido. No selo, o Olho é cercado pelas palavras Annuit cœptis, querendo dizer "Ele [o Olho da Providência] é favorável aos nossos empreendimentos" (tradução livre). O Olho está posicionado acima de uma pirâmide inacabada com treze passos, representando a origem dos treze estados e o crescimento futuro do país. A combinação sugerida seria a de que o Olho, favorece a prosperidade dos Estados Unidos.
O Grande Selo é usado para endossar documentos oficiais de Estados Unidos. Como tal, é reproduzido, junto com o Olho da Providência, nas costas de cada nota de um dólar. 













 

 
Fonte: Enciclopédia da Maçonaria de Mackey